sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sexualidade

MITOS E TABUS (Revista Novolhar)

A sexualidade é outro tema polêmico entre jovens e adultos. Isso porque, conforme a psicanalista Luciane Falcão, é na adolescência que o ser humano descobre em si mesmo seus recursos sexuais e seus impulsos eróticos e tenta interpretá-los. "É aí que ele se depara com as questões morais, muitas vezes contraditórias, e vai construindo, sem se dar conta, um sistema de valores que estão relacionados com a família, com o grupo de amigos, escola e, hoje, com os meios de comunicação", observa. "O fato de o adolescente passar a entrar em maior contato com sua sexualidade traz alguns desafios à família", diz a psicóloga Angele Fritsch. Além das mudanças corporais, ela acrescenta que o sexo continua sendo um grande tabu, difícil de ser tratado pela maioria dos pais, pois nessa conversa está envolvida, de alguma forma, a própria sexualidade dos pais, nem sempre bem resolvida. Nesse contexto, complementa, "se a conversa é difícil para os pais, é importante providenciar um espaço para o filho conversar, receber orientação adequada de outra pessoa de confiança ou de um profissional, para que não tome decisões das quais venha a se arrepender", alerta.

A psicanalista Luciane Falcão vai além: "Os pais, educadores e adultos em geral, incluindo os responsáveis pelos meios de comunicação, deveriam ter consciência sobre as consequências das ofertas midiáticas nas quais o exibicionismo desmedido é apresentado como 'vantagem'. Muitas das imagens exibidas têm efeitos perturbadores nos jovens, às vezes impedindo que esses possam desenvolver capacidades de autopreservação do seu corpo e da sua vida sexual". Segundo a diretora da SSPA, o jovem precisa conhecer algumas relações entre amor, afeto, alteridade, dignidade, respeito e não esquecer que amor e sexo precisam e devem estar juntos.

Autora: Vera Nunes, jornalista em Porto Alegre (RS).

Trecho do artigo extraído da Revista Novolhar (ANO 7 NÚMERO 26 MARÇO E ABRIL DE 2009).
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Educação Sexual - quando iniciar ?

Uma pesquisa realizada pelo Ministério Lar Cristão e publicada pela revista evangélica Eclesia, revela que mais da metade dos jovens evangélicos brasileiros praticam o sexo antes do casamento. Segundo a pesquisa, realizada com cinco mil adolescentes de 22 denominações cristãs e que foi realizada entre 1994 e 2000, 52% dos jovens evangélicos, já tinham feito sexo antes do casamento. A pesquisa revelou também que a metade desses jovens tem vida sexual ativa com um ou mais parceiros. 17% das adolescentes entrevistadas ficaram grávidas pelo menos uma vez, e quatro de cada 100 optaram pelo aborto. Segundo a pesquisa, os rapazes evangélicos se iniciam sexualmente, em média, aos 14 anos de idade e as meninas aos 16. O escritor e pastor batista Jaime Kemp, presidente do Ministério Lar Cristão Kemp, coordenador da pesquisa, declarou que os resultados da investigação são preocupantes. "É um grande erro, iniciar a educação sexual somente na adolescência. As crianças já estão expostas a um mundo altamente erotizado. Se não há uma preparação desde a infância, quando a igreja se dá conta pode ser demasiado tarde", argumentou o psicólogo Ageu Heringer Lisboa, do Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos Eirene. A informação também foi comentada em Quito, Equador, pelo médico Eduardo Campaña, responsável pelo Programa de Saúde do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI). Para ele, a informação deveria ser utilizada em oficinas de sexualidade nas igrejas.

Educação Sexual na infância - uma iniciativa

Sexualidade do Jovem Brasileiro - Pesquisa e livro

A Pesquisa Juventudes e Sexualidade realizada pela UNESCO entre jovens de 10 a 24 anos de idade que freqüentam escola, apresentou um diagnóstico preocupante e surpreendente sobre o tema. A pesquisa ouviu alunos, pais e professores de escolas de todo Brasil.
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Em relação aos aspectos positivos a pesquisa retrata que o jovem busca mais conhecimento sobre sexualidade e que não se caracterizam por atitudes promíscuas, apesar de questionarem tabus sexuais e as diferenças entre gêneros.
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Contudo, a pesquisa também aponta que os jovens iniciam sua vida sexual cedo. De maneira geral eles não dão tanta importância à virgindade e consideram o sexo tão importante para os homens quanto para as mulheres.
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Apesar disso não se protegem adequadamente contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis ( DST) e AIDS, além de enfrentar com grande frequencia a gravidez precoce, talvez o mais grave problema identificado pela pesquisa.
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Segundo os dados coletados, 14,7% das entrevistadas declararam ter engravidado, pela primeira vez, entre 10 e 14 anos. È sabido que a gravidez precoce pode gerar problemas de saúde para a mãe, abandono da escola além de contribuir para a reprodução da pobreza, trazendo prejuízos para quem vive a experiência e para a coletividade.
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A pesquisa traz uma importante reflexão sobre a necessidade de se repensar como preparar os jovens para melhor lidar com sua sexualidade.
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Se você quiser conhecer na íntegra a pesquisa acesse
Versão eletrônica do livro Juventude e Sexualidade

Vídeos interessantes sobre o tema sexualidade

Valores e preconceitos

Mudar é uma arte

Sexualidade na Adolescência

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